5.7.11

Como loucura e religião podem atuar conjuntamente

Todos sabem que sou um estudioso das religiões. Defendo, peremptoriamente, que o fenômenos religioso, em sua complexidade, não poder ser REDUZIDO à loucura e fanatismo. Livros acadêmicos, como o Handbook of religion and health, mostram, em dados brutos e boas análises qualitativas, como a religiosidade pode influenciar positivamente a saúde - física e mental.

CONTUDO, entendo e sei que há formas religiosas extremamente danosas. Há, no âmago do ser humano, uma possibilidade de radicalizar discursos e experiências. Maslow, grande estudioso das religiões, em seu tratado sobre personalidade, delimitou a religiosidade madura da imatura, extrínseca da intrínseca. Enfim, há maneiras maduras, e não exclusivistas, de viver a religião e outras mais imaturas e fundamentalistas. Fowler, outro estudioso, tentou delimitar isso através da sua proposta de "estágios da fé" - da imaturidade à maturidade.

Abaixo, segue um dos maiores exemplos de interação entre loucura, fanatismo e religião. O caso Jim Jones.







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