18.7.16

Mindfulness: a confusão vem à tona (e eu já sabia)

Você conhece Mindfulness? Se não, deveria, porque está "na moda". Isso é bom? 
MINDFULNESS: o novo Alexandre Herchcovitch
da saúde mental?

Então ----- mesmo quem leu pouco sobre Mindfulness afirm que é "tipo uma meditação", sei lá "uma coisa meio budista, mas científica, sem religião". No entanto, a resposta não é tão simples assim! Se você se colocar a estudar um pouco mais à fundo o tal do Mindfulness logo descobrirá as pesquisas da profa. Ellen Langer, de Harvard, ou do prof. Steven Hayes, e descobrirá que não é tão seguro afirmar que o "Mindfulness veio do Budismo", que é algo como um "Budismo para não-budistas" ou, simplesmente, uma "meditação não-religiosa".

Mindfulness - antes mais mais nada - é apenas um substantivo da língua inglesa relacionado a um estado atencional de presença. Aliás, a palavra "Mindfulness" é grafada no inglês desde o século XVI, e o Budismo só começou a se espalhar pelo ocidente depois do século XIX. Pensa comigo: como uma coisa que é utilizada como recurso linguístico desde o século XVI pode ter sua origem no século XIX? 

Fora o fato de que este "treino de presença" ou "treino atencional" é parte da própria Filosofia grega, enquanto Prosoché. Estava presente em Pitágoras, Sócrates mas, em particular, nos Helenistas (Pirro, Zenão, Epicuro, etc)Alguns autores, como Winkelmann, diriam que o estado de mindfulness é parte da própria condição humana e que, entre os Xamãs da antiguidade, já havia uma espécie de "treino atencional". Então não é dos gregos ou dos indianos, mas sim da própria condição humana. 

Mas eu entendo a confusão. A própria galera do Mindfulness - quase sempre sem querer - ajuda a propagar a coisa. Eu estou dentro desse movimento, no Brasil, desde quando a coisa começou. Não da meditação secular, em si, mas do Mindfulness. Sou mais um peixe dentro desse aquário. Estou nadando junto. Então, consigo ver de dentro. Agora, estou trazendo para fora.


O QUE FAZER?

No Budismo a palavra Mindfulness começou a ser empregada nas traduções em inglês a partir do século XIX. A palavra existia - no entanto - há pelo menos 3 séculos. Aí é que mora toda a confusão. Os tradutores escolheram essa palavra (Mindfulness) para traduzir práticas budistas (específicas) de "estabilização da atenção". Essas práticas variam um pouco dependendo da tradição. Você verá Shamata sendo traduzido como Mindfulness, mas também Zazen, que é algo bem diferente de Shamata. A coisa fica mais confusa pois você vai achar Shamata e Vipassana, algumas vezes,  traduzidos como Mindfulness. São conceitos e práticas complementares, portanto diversas. Como podem então receber a mesma tradução??? Então, tá vendo a confusão?

Além disso, no Budismo, a prática de Mindfulness é uma pequena parte da vivência budista. Não há mindfulness budista alienado das "três jóias" (Dharma,  Budha e Sangha). Se não tem as três jóias e os três selos, não é budismo. É outra coisa, sei lá. Um budismo degenerado, beatnik, new-age, talvez. Aí já não é mais Budismo mesmo. O que importa é que, no Budismo, Mindfulness é uma pequena parte de um amplo espectro de elementos metafísicos, éticos e práticos. É certamente algo importante para todo budista, mas que só existe dentro desse amplo cenário. Se você retira, excreta, o Mindfulness daí de dentro, já é outra coisa, e pode ser problemático, já que no Budismo o Mindfulness não é possível sem preceitos éticos (sila). Não há Budismo sem sila.

Mas vocês se lembram que eu disse que a palavra Mindfulness existia antes mesmo do Budismo aterrissar no Ocidente? Então, tenho que re-afirmar, Mindfulness PODE existir absolutamente fora de um contexto budista. FORA DE MEDITAÇÃO! Não só pode, como EXISTE!!!! Já falei sobre xamãs, gregos e as pesquisas da Profa. Langer e do prof. Hayes. Ahhhh....até mesmo o besinnung de Heidegger tem lá o seu "mindfulness." Tiagoooo? Heidegger? Mindfulness? Ficou louco? Não. Pesquise e verá.

Mas, então, por que TODO MUNDO fala de Mindfulness unicamente como "meditação" ou "algo budista"? Simples, divulgação superficial da mídia e falta de divulgação de papers fundamentais que tratam disso. Uma pena. 


DESVENDANDO O SEGREDO!!


Na época que o Mindfulness estava ganhando popularidade no mundo, no início dos anos 80, dois pesquisadores falavam sobre o tema de maneira mais enfática. Uma delas era a Profa. Langer, que já citei aqui. A outra era um biólogo molecular, praticante budista, chamado Jon Kabat-Zinn. A primeira (Langer) falava de Mindfulness enquanto a palavra com origem no século XVI, sem vínculo com o budismo, e o segundo (Kabat-Zinn) do Mindfulness budista.

Acontece que o trabalho do segundo, JKZ (abreviação clássica para falar do Jon Kabat-Zinn), se tornou muito mais popular do que as pesquisas da Dra. Langer. Basicamente, ambos falavam da mesma coisa - ou seja - de como treinar a atenção pode trazer benefícios para o organismo. O JKZ criou - a la America - um programa de exercícios baseados em Mindfulness. No início, esse programa durava 10 semanas. Depois, ele diminuiu para 8 semanas (o governo não cobria os custos de mais do que 8 semanas! Só por isso). Também, enquanto Langer falava sobre como Mindfulness afeta nossa capacidade de tomar decisões, JKZ falava sobre o quanto Mindfulness iria nos salvar de uma vida carregada de ESTRESSE. Bem mais apelativo, não? Teve ainda o fato de que o JKZ participou de um programa de TV muito famoso na época, o que deu bastante popularidade para seu método. Seu livro - Full Catastrophe Living - também bombou entre os mais vendidos durante muitos anos. O mundo era apresentado ao Mindfulness através de JKZ!

Mas, como o JKZ poderia ter tornado algo "Budista" tão popular assim? Como algo budista brilhou em um território cristão, como os USA? Simples, JKZ "desbudizou" a coisa. Ele disse que "parte" do Mindfulness - de fato - vinha do Budismo, mas que Mindfulness era algo UNIVERSAL, maior que o Budismo. Ele retirou todos os elementos budistas (incluindo as três jóias, os três selos, carma, renascimento, etc) e falou que os benefícios da "Atenção Plena" eram PARA TODOS! Mas, peraí, ele realmente tirou todos os referenciais budistas? Não! não! Surpreendentemente, em seus grupos, as pessoas sentavam (ainda sentam) em almofadas tipo zafu (características do budismo do extremo-oriente) e sininhos de meditação. JKZ seguia sentando em "posição de lótus", e muitos dos seus alunos também. Ahhhhhhh!!! Os americanos adoraram! Diziam: "agora posso meditar como um budista, sem ser budista"; "agora posso parecer um meditador sem todo aquele bullshit de Carma e Reencarnação!". Sim, JKZ é o responsável por isso - para o bem ou para o mal!

Ao mesmo tempo, JKZ conseguiu investigar cientificamente os efeitos desse seu Mindfulness pseudo-budista - e os efeitos aparentes eram ótimos!!! Mindfulness demonstrava REALMENTE reduzir o estresse, a dor crônica e até psoriasis. Meu amigo, minha amiga, ele fez tudo isso através de Ensaios Clínicos Randomizados, um dos padrões-ouro da investigação científica. Mas, claro, para bom entendedor meia capa de revista VEJA não basta. Os estudos não eram (e continuam não sendo) tão bons assim. O tamanho amostral era baixo, não havia grupos controle adequados e as análises estatísticas poderiam estar sendo extrapoladas (ainda são). A coisa não era tão bonita assim, mas tinha caído nas graças de todos.

E assim, o Mindfulness explodiu mundo afora. O Mindfulness do JKZ, pseudo-budista, e não da Dra. Langer e do Dr. Hayes (ele também publicou sobre o tema nas décadas de 80-90). Então, é claro, todo mundo associou Mindfulness ao Budismo e meditação. Aliás, até artigos científicos renomados seguem dizendo "Mindfulness has its origins on Buddhism". Equívoco. Já demonstramos isso. Apenas o Mindfulness Budista tem sua origem no Budismo (óbvio, não?).

Mas o problema mais grave não é esse, e sim o fato de JKZ passar anos insistindo que o Mindfulness dele - o famoso MBSR - tem apenas relação histórica com o Budismo. Ele sempre afirmou Mindfulness como algo essencialmente secular! Assim, centenas de pessoas foram treinadas no Mindfulness "SECULAR" do MBSR. Sim, tão secular que as pessoas sentam em zafus e tocam sininho de meditação. Tão secular que as referências ao pensamento budistas aparecem à todo momento. Sei. 

Então, milhares de pessoas hoje em dia são professores de Mindfulness "tipo-MBSR" (eu mesmo sou) e NÃO SÃO budistas. Não ensinam nada ligado ao Budismo (ao menos, dizem). Tocam sininho, sentam nos zafus, citam o Dalai-Lama (eu cito), mimetizam monges, mas NÃO SÃO BUDISTAS. Dizem: "não precisa ser Budista. É universal". Mas pode ficar muita informação confusa, caleidoscópica. O que é, então? Espiritualismo nova-era? Ateísmo espiritual? Humanismo espiritual? Muitos dizem: ah! Isso não interessa.

MAS...É CLARO QUE TEM RELAÇÃO COM O BUDISMO!!!! O JKZ era aluno do Seungsahn, monge coreano, e retirou dali os exercícios básicos do MBSR. Ele mesmo diz. A Yoga foi outra inspiração do JKZ. No entanto, ele diz que NÃO PRECISA SER Budista para praticar MBSR. Se não precisa ser Budista, então podemos usar o referencial LEGITIMAMENTE NÃO-BUDISTA da Langer e do Hayes. Ou então vamos falar apenas dos efeitos dessas práticas "budistas" no cérebro. Por que não retomarmos os treinos atencionais legitimamente ocidentais, que remontam a William James e Wundt? Por que ninguém reconhece que isto já estava presente no Humanismo de Rogers e no Focusing de Gendlin? Simples, porque parece que ninguém reconhece. Seria o famoso: ninguém sabe, ninguém viu? A história precisa ser contada.

Retirar elementos do Budismo e transformá-los (por sua simples vontade) em coisas NÃO-BUDISTAS pode ser - no mínimo - antiético (quiçá, perigoso). Se é para aprender o Mindfulness budista, que seja com um professor budista, não? Eles estão por aí. São excelentes! São maravilhosos! Tenho profunda admiração por muitos. Professores Budistas também ensinam para não-budistas! Fico muito feliz em ver movimentos recentes, como dos tutores do Lama Santem que viajam o Brasil ensinando Shamata e outras práticas. Fico muito feliz em ver o programa do Prof. Alan Wallace (Cultivating Emotional Balance) que não precisa ser afirmar (minimamente) budista. Fala-se abertamente de "felicidade genuína" em seu programa (de valores budistas). São movimentos onde a clareza de origens e propósitos está preservada, desde o princípio. O MBSR - neste sentido - parece que caiu em um buraco fundo, sinto muito, e vou tentar demonstrar "porquê".

LÁ VAI A BOMBA. Recentemente, dois papers vieram à tona no universo acadêmico, e escracharam o problema. O primeiro é o um paper do querido Ronald Purser, que já havia falado do McMindfulness, anos atrás! Em artigo publicado na revista científica Mindfulness (Springer), Purser expõe a incoerência absurda do Centro de Mindfulness em Massachusetts, casa do MBSR e de JKZ.

Lá está publicamente definido: "O MBSR anuncia a sua formação e currículo como um veículo para incorporar e transmitir o dharma (ensinamentos budistas) em uma linguagem inteiramente secular e universal. É uma recontextualização do dharma, não uma descontextualização dela."

TIPO: É BUDISMO!

Mas, no final do texto, uma cláusula de exceção diz: "
"Isto não tem nada a ver
com ser ou não ser budista "

poutz, como assim?

A coisa piora. Em um relato publicado em um special issue da Self&Society (aqui), o professor Manu Bazzano descreve uma conversa pessoal com JKZ, onde este afirma:

"O que estou criando com o MBSR é uma nova LINHAGEM budista".


N ã o    c a i a    d a    c a d e i r a! É isso mesmo - uma NOVA LINHAGEM espiritual! Deste modo, o MBSR deveria ser algo que "remonta ao próprio Buda"! Mas não é Budista, viu??

Então, se ninguém te disse ainda, pense comigo: "seria o MBSR uma enrascada ética?". Alguém certamente pode "fazer o bem" ensinando MBSR, mas será que isso basta para você trabalhar com clareza e ética? Ensinar o MBSR não seria assumir a confusão colocada a priori, que carrega consigo a desqualificação do Budismo (ainda que esta não seja a intenção!)? Se é para ser ensinamento de linhagem espiritual, não seria melhor que fosse algo ensinado por um monge/monja?

Não seria mais coerente escutarmos a Monja Coen ou o Lama Santem? Ou alguém autorizado por eles? Não seria mais coerente? Se você não pensa assim, você precisa assumir a possibilidade de assumir um certo despeito por esses professores e pelas tradições que representam. Sinto muito. E afirmo isso enquanto professor de Mindfulness, e não de Meditação.

EU SEMPRE CRITIQUEI ISSO....sempre alertei para o que está vindo à tona agora. E, saibam, sempre fui duramente crucificado por alguns colegas (sigo sendo). Mas como eu poderia ser antiético? Ser incongruente com o que está posto? Agradeço imensamente aos professores Purser e Bazzano por seus textos acadêmicos corajosos. Textos esses publicados em revistas científicas respeitadas. O primeiro capítulo da minha tese de doutorado deve muito a estes textos. 

Além disso, livros como o The Buddha Pill, do meu colega Miguel Farias, de Oxford, estão expondo os EXAGEROS que existem ao redor do Movimento Mindfulness. Problemas relacionados à segurança das intervenções e qualidade dos estudos estão vindo à tona - dia após dia. Mindfulness não é todo esse "ouro" que a mídia apresenta. Seus efeitos são - em geral - positivos mas, talvez, não tão melhores que outras intervenções de qualidade de vida. Aliás, quando comparados a grupos controles ativos, o Mindfulness perde muito de seu poder. Grande revisões sistemáticas - já publicadas - demonstram isso. Igualmente, pessoas qualificadas às pressas estão recebendo, anualmente, no país e no exterior, diplomas de INSTRUTORES DE MINDFULNESS, sem nem mesmo tocar nesse assunto. ISSO MESMO - SEM TOCAR NESSAS QUESTÕES.

Aliás, segue-se afirmando por todos os lados que o Mindfulness que ensinamos "não é budista", que é algo totalmente secular. Depois dessa afirmação do JKZ afirmando que o MBSR é uma "nova linhagem" (#medo) ninguém mais pode falar isso (com segurança).

Outros centros Budistas, como a Breathworks, no Reino Unido, apesar de realizarem um lindo trabalho, também ensinam Mindfulness "para todos". Isso não é um problema, necessariamente. O problema é não deixar claro o quanto há de Budismo - de fato - em tudo que ensinam. No site da Breathworks, na parte de definição do Mindfulness, não há SEQUER UMA referência ao Budismo. No entanto, os principais professores são membros da ordem budista Triratna e tem nomes "espirituais". No esforço de serem "para todos", a informação sempre fica obscura e confusa.  Mesmo ali seguem dizendo que é tudo secular, não-religioso. Peraí! Sejamos claros, ao menos, não?! Aliás, a Vidyamala (ninguém sabe o nome dela de nascimento, só o budista) é uma excelente professora. Tive aulas com ela em Oxford. Uma das melhores professoras que tive. Budista. Nenhum problema nisso. Mas é uma expressão do que estou querendo apontar. 

Tem um conhecido meu que era umbandista e espírita - até encontrar o movimento mindfulness. Voltou cheio de livros do Dalai-Lama e agindo como um discípulo do mestre vietnamita Thich Nhat Hanh. Parece piada, mas não é. Falo sobre algo sério. Há grande confusão no ar.

O problema não é ser ou não-ser budista. O problema é a falta de clareza que atinge o cerne do movimento científico do mindfulness (do qual faço parte). Há muita chance de eu ser execrado por esse texto, quando tudo o que quero é apenas expor uma situação delicada. É em prol da ética e do avanço, e não simplesmente da polêmica. Quero promover um debate sério e aberto sobre isso, já que ninguém escreve nada em português sobre isso. É possível um convívio aberto e mutuamente construtivo entre "mindfulzeiros" budistas e não-budistas, mas antes é preciso expor essa situação.

Essa confusão que existe no CERNE do Mindfulness científico gera, em ouvintes, alunos e professores, uma imensa gama de dúvidas e comportamentos dúbios. Professores de Mindfulness não sabem se devem agir - implicitamente - como 'pseudo-monges' ou simplesmente como eram antes de conhecer o zafu e o sininho. Alunos não sabem se estão "meditando", ou não. E, fechando o ciclo, professores não sabem responder com clareza acerca do que estão ensinando quando veementemente questionados. O que ensinam? Ensinam um pseudo-budismo científico, budismo de verdade ou algo realmente secular? Seguem reafirmando a "secularidade" (não-religiosidade) do Mindfulness, sem saber - de fato - onde estão metidos. A roda gira, mas quem gira junto não vê a roda girar.

O pior, no meu ponto de vista, são alguns professores de Mindfulness que conheço (psicólogos ou psiquiatras ) e afirmam que estão ensinando "Budismo". Quando perguntados pelos alunos e os vejo dizendo: "é secular". Esse professores "budistas" são pessoas que nunca fizeram parte de um grupo budista - que nunca tiverem um professor budista. Será que eles não teriam vergonha de falar isso ao lado de um monge ou monja, como a Monja Coen ou o Lama Santem, que passaram décadas a fio dormindo aos pés de mestres para - um dia - começarem a ensinar? Não seria um sinal de profunda desconsideração com a longínqua tradição budista? E, veja bem, você não precisa ser budista para respeitar o budismo, assim como não precisa ser criança para respeitar uma criança. Você só precisar ser ético, respeitoso. Eu mesmo não sou budista e tenho certa vergonha quando alguém me chama de "professor de meditação". Com jeitinho, corrijo na hora, e tento explicar as diferenças.

Sou psicólogo, com mestrado e doutorado em certas áreas. Prezo pelo ensino de treino atencional e pelos efeitos salutogênicos destas práticas. Ensino muitas práticas inspiradas em práticas budistas, mas apenas inspiradas, e sem diversos elementos metafísicos (importantes na tradição). Como diz uma amiga: "No mindfulness, o teto é baixo. É saúde, apenas". 

Então, há alguma solução? Mindfulness não serve para nada?

Existem algumas soluções, sim, para o movimento científico do Mindfulness. Dá para melhorar e crescer. Dá para CLAREAR a coisa. E, claro, há muita coisa boa e bem feita sendo feita por aí. Não podemos desconsiderar tudo o que existe. Além disso, o Mindfulness budista é lindo, e deve ser respeitado. Isso é importante saber. Não falamos aqui sobre o que é melhor ou pior. Tem relação com clareza conceitual e prática - tão somente.

No entanto, vou deixar a resposta sobre a "solução do movimentos científico do Mindfulness" para o próximo post. Reflitam sobre isso primeiro. Minhas palavras não são verdades, e sim minha mera (e tosca) opinião. A intenção é gerar diálogo e debate, e não de ferir ou atingir alguém. Paz. Amor. Reflexão! 

Um comentário:

Unknown disse...

Meu amigo agradeço as CORAJOSAS e SINCERAS palavras. Temos que acabar com esse Franciscanismo (ou Clube dos Bonzinhos) que existe na área.
Admar Cardoso BH/MG