Reproduzo abaixo um trecho do artigo de Diego Zilio, do Programa de Pós-graduação em Psicologia Experimental, Laboratório de Análise Biocomportamental, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, São Paulo, Brasil.
O artigo em questão é intitulado de: Fisicalismo na filosofia da mente: definição, estratégias e problemas. Pode ser acessado, na íntegra, aqui.
Abaixo seguem alguns trechos e, ao fim, uma breve discussão minha. Boa leitura.
visto que a demarcação da Psicologia como ciência fisicalista é cada vez mais comum, pois
serve à função de eximi-la de qualquer teor dualista, além de colocá-la no contexto científico
da biologia, da neurociência e da ciência cognitiva computacional, é imprescindível aos
estudiosos desse âmbito conhecer os problemas filosóficos que acompanham o fisicalismo.
Distinções entre verdades necessárias e verdades contingentes (Haak, 1978/1998).
Uma verdade necessária não poderia ser de outra forma, já que sua negação é impossível ou contraditória. “2+2=4” ou “Se todos os homens são mortais e Sócrates é um homem, então Sócrates é mortal” são exemplos de verdades necessárias. Uma verdade contingente, por sua vez, é aquela cuja negação pode ser possível ou consistente. “Se a temperatura média da Terra aumentar 1,5 graus, então 30% das espécies e plantas serão extintas” é um exemplo de verdade contingente. As verdades científicas – se forem definidas como verdades – são em sua totalidade verdades contingentes.
...Afirmação recente de Stephen Hawking (dito, cientista)
Se você leu o que foi escrito no início do post, perceberá que, ENQUANTO CIENTISTA, essa é uma afirmação deveras ignóbil. Se ele fosse explicitiada de outra maneira, como abaixo, por exemplo, até faria sentido. Veja:
[Há uma série de evidências que sugerem que] O cérebro humano é como um computador que, quando se quebra, simplesmente para de funcionar. [Se esta tese estiver correta a] Vida após a morte é um conto de fadas.
Parece que Hawking esquece que é um cientista com grande apelo popular, especialmente entre o público leigo, de modo que quase tudo que sai de sua boca, sai como "verdade". O mínimo de responsabildiade que um cientista como ele deveria ter seria passar as informações de maneira mais transparentes. Se algo que ele afirma é uma opinião pessoal, que ele deixe isso claro. Caso contrário, devo dizer que ele está se saindo um péssimo cientista. Porém, não me preocupo muito, pois o quase-xará, Dawkins, é imbatível
" Sim, eu vendo muitos livros, mas matei todas as aulas de filosofia da ciência." C O M P A R T I L H E N O S B O T Õ E S A B A I X O |
Nenhum comentário:
Postar um comentário