Em 2005, O Patriarcado ortodoxo de Moscou cortou suas relações com a Igreja Luterana da Suécia devido a decisão de aprovar os casamentos homossexuais.
igreja ortodoxa russa. Ui! |
A Igreja Ortodoxa sustentou que a decisão da Igreja Luterana vai contra a doutrina bíblica sobre a família e o casamento, pois "os testemunhos da Sagrada Escritura não deixam dúvidas de que o homossexualismo é visto como um pecado e uma asquerosidade".
Segundo os hierarcas ortodoxos russos, as tentativas de revisar a doutrina cristã sobre o casamento entre o homem e a mulher para "apresentar as perversões como uma norma" representam "se opor à vontade divina e uma violação dos mandamentos da Sagrada Escritura e das tradições da Igreja".
O Patriarcado de Moscou também considerou que a aprovação dos casamentos homossexuais representa "um duro golpe para o sistema dos valores espirituais e morais europeus, formados sob a influência do cristianismo".
Outrossim, luteranos e anglicanos têm se posicionado à favor da união gay. Alguns aceitam a união civil apenas, negando a realização da cerimônia religiosa. Outros, contudos, são à favor de ambas uniões. Euqanto isso, católicos e evangélicos (pentecostais, sobretudo) continuam na luta contra os direitos homossexuais.
Pastor Silas Malafaia, um dos mais ativos lutadores contra os direitos homossexuais |
Igreja evangélica para gays avança e inaugura mais um novo templo
em 17 de março de 2011
Casados, os fundadores, os pastores Marcos Gladstone e Fábio Inacio explicam que o crescimento da Igreja Cristã Contemporânea é impulsionado pelo preconceito, que expulsa os fieis gays, lésbicas, travestis e transexuais das igrejas.
pastores gays casados. Agora, legalmente! |
— Temos hoje mais de mil integrantes. Já celebramos uns 50 casamentos e muitos batizados, uns 500. As pessoas chegam muito sofridas, sem planos, sem futuro. Elas não se dão valor, têm autoestima muito baixa. Eles não acreditam que é possível se casar, amar e ser amado — explica o Pastor Marcos:
— A nossa resposta ao preconceito é abrir igrejas inclusivas mostrando que pessoas podem ser aceitas e felizes.
Fonte: Extra
CASAMENTO GAY
No Brasil, os gays evangélicos que desejam um casamento religioso podem escolher entre pelo menos três igrejas: a Igreja Contemporânea, a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), denominação americana que tem filiais em sete Estados brasileiros, e a Comunidade Cristã Nova Esperança, de São Paulo. O fundador da Contemporânea, Marcos Gladstone, chegou a abrir uma filial da ICM, mas percebeu que no mercado religioso brasileiro havia espaço para uma igreja que acolhesse os gays, mas que não fosse militante. “A ICM é quase um movimento polí-tico em defesa da causa gay. Mas no Brasil os fiéis não gostam de misturar religião e militância”, diz Gladstone. “A Contemporânea não é uma igreja gay, mas que aceita gays. Os homossexuais estavam em busca de um lugar para professar a sua fé.”
Desde que mudou o nome – e as regras – de sua igreja, o número de adeptos saltou de 20 para cem. “Percebi que as pessoas queriam mais rigidez”, diz o fundador. Ele criou, então, regras severas como principal trunfo na disputa pela religiosidade do público homossexual: é proibido consumir álcool e cigarros e não é permitido fazer sexo fora do namoro ou casamento. O dízimo de 10% da renda familiar é obrigatório.
Na ICM, a principal “concorrente”, o fiel segue suas próprias regras morais. “Eu jamais direi o que o fiel deve ou não fazer. Os valores de cada um é que vão dirigir suas atitudes. Se fosse importante para Jesus definir regras de conduta sexual, ele teria dito isso”, diz o pastor Gelson Piber, do templo da ICM em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro. O templo existe há dois anos, conta com 40 fiéis e tem 12 casa-mentos gays no currículo. “Acho que os gays querem se casar mais que os héteros.”
Em algumas pentecostais, a homossexualidade é uma manifestação do demônio. Na Igreja Contemporânea também há sessões de exorcismo, mas os belzebus supostamente arrancados dos fiéis não são responsabilizados pela opção sexual do fiel. Eduardo, um dos noivos, comandava um templo da Igreja Universal em Barra Mansa, no Rio. “Fiquei lá até um fiel me procurar confessando que era gay e precisava ser curado”, afirma. “Disse que era impossível, porque eu também sentia as mesmas coisas que ele.” Depois do episódio, ele abandonou o templo. Ao voltar para o Rio, foi expulso. Hoje, trabalha como garçom.
Paullo é professor universitário de Português. Sofreu muito com o preconceito do pai, que foi um dos mais conhecidos pastores da Assembléia de Deus de Madureira, no Rio. “Quando contei aos meus pais, disseram que era coisa do diabo querendo tomar conta da minha vida”, diz Paullo. “Cheguei a ficar noivo de uma mulher por um ano para manter as aparências.”
fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-casamento-gay-na-igreja-contemporanea
Enquanto isso, o Silas Malafaia continua militando contra a tal da "mordaça gay". Ui! Silas!
propaganda religiosa do Silas Malafaia |
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