31.10.11

"Mas tudo faltaria, se faltasse o sexo" - Freud nunca teve tanta razão!

O meu blog é sobre ciência, espiritualidade e especismo (vegetarianismo). Obviamente, eu também falo, esparsamente, sobre outros assuntos do meu interesse, tais como: casamento, games, sexo, humor, tecnologia, etc.
Há tempos, reproduzi aqui no blog uma reportagem do PORTAL G1 sobre a preferência masculina sobre pornografia e sexo com "gordinhas" e "balzaquianas". VEJA AQUI.
  
E NÃO É QUE ESSE É O SEGUNDO POST MAIS LIDO DO MEU BLOG? Perde apenas para o post sobre psicologia transpessoal! (rsrsrsrs - tudo a ver!).

A maioria dos leitores deste post vem, obviamente, do GOOGLE. São aqueles que coloquem no famoso motor de busca palavras-chave como: "sexo com velhas"; "sexo com gordas"; etc. Nessa horas, a internet é o "amigo oculto", "confidente", aquele onde podemos destilar nossos fetiches sexuais - nossas "parafilias". Lembrando que "sexo" e "pornografia" estão entre as cinco palavras mais pesquisadas por internautas, do mundo inteiro, no GOOGLE. Tudo isso me fez lembrar...

FREUD tinha razão, não é? a sexualidade está em tudo!?
Não é a toa que entre os homens, sites pornográficos tais como PORNTUBE, SEXTUBE, XVIDEOS são unanimidades nas rodas de conversa - "sexo, futebol, cerveja, política, etc". Nesses sites, o usuário pode escolher categorias, e destilar todos os seus fetiches. Em um dos mais famosos, o SEXTUBE, as categorias chegam a quase 20 (oral, anal, seios grandes, travestis, antiguidades, gordinhas, pênis grandes, balzaquianas, grupos, gays, negras, lolitas, etc). Enfim, agradam a todos os gostos.

Isso tudo me fez pensar na frase que dá título a esse post - "Mas tudo faltaria, se faltasse o sexo". E, consequentemente, lembro dessa frase através da mítica entrevista de Freud a George Sylvester Viereck.

a frase, contudo, não é de Freud, mas do poeta Walt Whitman. Freud apenas o parafraseou para responder a Viereck uma "capciosa" pergunta.


George Sylvester Viereck: O senhor ainda coloca a ênfase sobretudo no sexo?

S. Freud: respondo com as palavras do seu próprio poeta, Walt Whitman: "Mas tudo faltaria, se faltasse o sexo" ("Yet all were lacking, if sex were lacking"). Entretanto, já lhe expliquei que agora coloco ênfase quase igual naquilo que está "além" do prazer - a morte, a negociação da vida. Este desejo explica por que alguns homens amam a dor - como um passo para o aniquilamento! Explica por que os poetas agradecem a...

Whatever gods there be,
That no life lives forever
And even the weariest river
Winds somewhere safe to sea.

("Quaisquer deuses que existam/ Que vida nenhuma viva para sempre/ Que os mortos jamais se levantem / E também o rio mais cansado/ Deságüe tranqüilo no mar".)
George Sylvester Viereck: Shaw, como o senhor, não deseja viver para sempre, mas à diferença do senhor, ele considera o sexo desinteressante.

S. Freud: (sorrindo) Shaw não compreende o sexo. [...] Em um de seus prefácios, ele mesmo enfatiza o traço ascético do seu temperamento. Eu posso ter errado em muitas coisas, mas estou certo de que não errei ao enfatizar a importância do instinto sexual. Por ser tão forte, ele se choca sempre com as convenções e salvaguardas da civilização. A humanidade, em uma espécie de auto-defesa, procura negar sua importância. Se você arranhar um russo, diz o provérbio, aparece o tártaro sob a pele. Analise qualquer emoção humana, não importa quão distante esteja da esfera da sexualidade, e você certamente encontrará esse impulso primordial, ao qual a própria vida deve a perpetuação. 
ENFIM, mesmo em um blog sobre ciência, espiritualidade e especismo, parece que "tudo faltaria, se faltasse o sexo", não é mesmo?

Nenhum comentário: